AULA VI - Acolitar (cerimoniário e turiferário)
Apesar de não ser uma função exclusiva do diácono, a função de acólito deve ser aprendida em seus mínimos detalhes, pois esta é uma das funções mais importantes de se desempenhar em uma missa, visto que o acólito é aquele quem promove toda a organização da celebração e fornece auxílio ao celebrante.
O formador deve aplicar esta aula em uma celebração "treino" da Santa Missa.
CERIMONIÁRIO
O cerimoniário é responsável por auxiliar o celebrante e promover a organização da missa.
Abaixo estão listadas as situações em que o cerimoniário deverá entrar em ação, para que ocorra uma celebração litúrgica como as normas mandam.
O Bispo usa habitualmente o báculo na procissão, ao chegar diante do altar o acólito recebe e segura o Báculo.
BÁCULO
NOS RITOS INICIAIS
NA LITURGIA DA PALAVRA
NOS RITOS FINAIS
E finalmente para abençoar as pessoas, para a benção final o Acólito entrega o Báculo ao Bispo.
MITRA
NOS RITOS INICIAIS
1. Na procissão de entrada até chegar diante do altar, onde antes do Vênia o Acólito retira a Mitra de sua cabeça.
2.Quando está sentado;
3. Quando faz a homilia;
4. Quando faz as saudações;
5. As alocuções e os avisos, a não ser que logo a seguir tenha de tirar a mitra; quando abençoa solenemente o povo; quando executa gestos sacramentais; quando vai às procissões.
O Bispo não usa a mitra:
1. Nas preces introdutórias
2. Nas orações; na Oração Universal
3. Na Oração Eucarística
4. Durante a leitura do Evangelho
5. Nos hinos, quando estes são cantados de pé
6. Nas procissões em que se leva o Santíssimo Sacramento ou as relíquias da Santa Cruz do Senhor; diante do Santíssimo Sacramento exposto.
O Bispo pode prescindir da mitra e do báculo quando se desloca dum lugar para outro, se o espaço entre os dois for pequeno. Quanto ao uso da mitra na administração dos sacramentos e dos sacramentais, observe-se, além disso, o que adiante vai indicado nos respectivos lugares. (Cerimonial dos bispos, 60)
"O Bispo, ao chegar junto do altar, entrega o báculo ao ministro, depõe a mitra, e faz inclinação profunda ao altar, ao mesmo tempo que os diáconos e os outros ministros que o acompanham. Depois, sobe ao altar e beija-o, juntamente com os diáconos." (Cerimonial dos bispos, 131)
MISSAL
NOS RITOS INICIAIS
Quando o Presidente da Celebração diz: OREMOS. O acólito se coloca diante dele com o Missal aberto na página da Oração do Dia. Ao concluir com o Amém da Assembléia se fecha o Missal.
NA LITURGIA DA PALAVRA
NOS RITOS FINAIS
Aqui se apresenta o Missal ao Celebrante quando o mesmo diz: OREMOS. O acólito se coloca diante dele com o Missal aberto na página da Oração Pós-Comunhão. Ao concluir com o Amém da Assembléia se fecha o Missal
TURIFERÁRIO
O turiferário é o responsável por manipular o turíbulo durante a celebração.
Abaixo estão listadas as situações em que o turíbulo deve ser usado, para que o turiferário possa entrar em ação.
NOS RITOS INICIAIS
Se a celebração for uma solenidade ou festa usa-se o Turíbulo, e como acólito responsável pelo manuseio do Turibulo na celebração ele inicia exercendo sua função de turiferário antes da procissão de entrada, apresentando o Turibulo aberto e o Naveteiro apresenta a Naveta ao presidente da celebração para que ele coloque o incenso e abençoe.
Ao chegar no presbitério, mais uma vez se usa o turibulo, após o beijo do presidente da celebração no altar, o acólito se aproxima dele e entrega o turibulo (caso seja necessário mais incenso, apresenta o turibulo aberto para que seja colocado) para incensar o altar (e alguma imagem de Santo que esteja sendo Festejado ou o Presépio com o menino Jesus).
Vale deixar claro que se houver a presença de Diácono, o acólito passa o turibulo para ele entregar ao Presidente da Celebração.
NA LITURGIA DA PALAVRA
Aqui o turibulo é usado apenas uma vez, para incensar o Santo Evangelho. Antes da proclamação o acólito (turiferário) e o naveteiro se coloca de Joelhos diante do Presidente da celebração (que estará na sede ainda sentado) e apresenta o turibulo aberto para que ele coloque incenso e abençoe.
O acólito se dirige para próximo do ambão e aguarda o momento de entregar o turibulo a quem for proclamar o Santo Evangelho.
NA LITURGIA EUCARÍSTICA
Aqui o uso do Turibulo será maior. Durante o canto das oferendas, após os acólitos levarem o vinho e água para o sacerdote, o turiferário e naveteiro se dirigem ao mesmo fazendo a vênia, ao pôr incenso, o naveteiro se retira e o turiferário acompanha o sacerdote novamente, que incensará o presbitério, depois o mesmo incensa o sacerdote e a assembléia com 2 ductos de 3 ictos. (meio, esquerda e direita). Ao incensar a assembléia faça um gesto para que fiquem de pé, depois faça a vênia e dê três lances duplos sempre na mesma ordem, antes de se retirar faça novamente a vênia.
NA TRANSUBSTANCIAÇÃO